Sinto-me arder o rosto. A pressão do capacete após tantas horas. Do vento. Do sol. O que eu mais gosto de andar de moto por estradas reviradas, escoltado por montanhas e praias. Eu tenho 11 horas em cima da moto, quase sem parar, e eu estou com a intenção de cometer uma imprudência. O drone sobrevoa Chalupa, uma praia de cartão-postal, com cores que parecem pintados e que, segundo diversos, é a mais deslumbrante do Brasil.
Antes de aparecer no chão o alcançou com a mão, o que eu desligar e guardo na mala traseira da moto. Já estou pronto para dar início. Dirijo-Me a Tijuana, onde começou esta época da volta ao mundo, a décima primeira, há cinco meses. Viajar de moto tem a peculiaridade de atravessar várias horas dentro de um capacete, com você mesmo, em uma bolha, sem interferência entre você e seus pensamentos.
Após uma vasto viagem, como vem sendo este, não há nada mais do que um grande trecho fim por asfalto agradável e com insuficiente tráfego. Exatamente o que me espera nos próximos dias. Meu visto de México vence em menos de um mês e, embora o mais lógico seria sair por Belize, Guatemala, ou em avião do DF, os planetas são sempre alinhado para que tome a decisão drástica de conceder a volta. Vou aproveitar o verão para subir até o Alasca e terminar depois, talvez, a caminho dos EUA que deixei a meio, no momento em que chegou o gelado.
Meu companheiro Marco, do que neste momento falei algumas vezes, sai o 5 de junho, em Tijuana para Anchorage com abundantes amigos. Vou Me unificar a eles. Três dias de viagem tranquilamente. Desta vez, somente vou gravar, eu aspiro avançar rápido sem dirigir-se pensando em mencionar outra história que não seja esta: o meu retorno ao ponto de partida.
É deste modo, e só por isso, quando consigo que os pensamentos se concentrem em mastigar tudo que foi vivido. Viajei 5 meses por Baixa Califórnia. Em Tijuana, pela orla com os Estados unidos, ao cabo San Lucas, o ponto mais ao sul e onde se inserem os 2 mares (mar e oceano) que esboçam esta península: o Pacífico e o Cortez. Toquei a neve em San Pedro Mártir e andei horas e horas no deserto, em Biscayne. Tenho conduzido em uma das paisagens mais singulares que conheço, o vale dos Pavios. Tenho estado em praias virgens, a sós, e bem como em locais masificados. A Baixa é única. Mas além de tudo, deixo neste local grandes amigos que eu já obteve várias mãos.
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Devido a eles foi muito acessível de encontrar os excelentes caminhos, solucionar todos os pequenos problemas que foram surgindo e ter o vantagem de viver nessa cultura a partir de dentro. Foi a primeira vez em oito anos que viajava por um nação de língua espanhola e isto tem marcado a viagem por completo. Atardeciendo e após quinhentos quilômetros, chegou à Baía de Concepción, no mar de Cortés, uma jangada de água cristalina, com imensas praias preparadas para acampar nelas. Custa solucionar, pois que quase todas são fantásticas. Finalmente me desvio ao acompanhar um cartaz que diz “Coiote”. Instalar a loja pela última vez nessa fase e retornar a desfrutar deste luxo, gratuito, de dormir ouvindo o mar.
Desde Baía Concepção são 1 mil e 100 quilômetros até Tijuana. No dia seguinte flui tão monótono como maravilhoso. Horas e horas de moto, paradas pra abastecer e consumir alguma coisa, paisagens que distraem, mais moto, mais abastecimentos, e longo tempo no interior do capacete.