Mais vale tarde do que nunca. Como os tesouros afundados que se encontram séculos depois, o talento de Christoph Waltz (Viena, 1956) permaneceu alheio ao mundo, até que Quentin Tarantino encontrou nele o vilão notável. Apesar de estrear no cinema, na década de oitenta, o brilho internacional não chegou até 2009, da mão, precisamente naquele gélido coronel sádico sentido do humor, que lhe rendeu o primeiro Oscar de sua carreira.
O segundo, assim como por causa Tarantino, veio três anos depois, por fazer de caçador de recompensas em “Django libertado”, quando neste instante era um ator glorificado. A adaptação deste clássico do anime arena em Rodríguez de pura casualidade. Assim, em “Asas: Anjo de confronto”, Waltz rejeita, no fim de contas, o episódio de ruim para se tornar uma sorte de Gepetto, cansativo pai de um cyborg, ao invés um boneco de madeira.
“O vilão genial não existe, como não existe a mãe perfeita. Os heróis devem de antagonistas para corroer essa perfeição. Se não, não teria história”, reconheceu o intérprete a Efe, durante a promoção do video, onde apresenta vida ao dr. Ido, cirurgião apaixonado, como Pigmalião, de sua construção, um robô de olhos grandes que guerra como uma personagem de história em quadrinhos.
“eu Faço o que faço e ponto, visto que se não o fizesse não me contratarían”, garante o ator, alguém “100% analógica” entregue, paradoxalmente, a um projeto que abunda nas conseqüências dos avanços tecnológicos. Em “Asas: Anjo de conflito”, o penoso é quase que leva o usuário a Parca.
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Nas mãos do dr. Ido, mais de um protagonista revive como melhorado Frankenstein da robótica. Todavia, Waltz, oposto a inverter o procedimento natural da existência, com artifícios que considera “escuros”, preferiria morrer pra ressuscitar num organismo metálico. “Essa reinvenção em cyborg é uma convenção romântica, eu preferia expressar que não.
qual é o raciocínio dessa inteligência artificial? Isso é alguma coisa muito custoso de definir, obscuro e impreciso, e um estilo que me preocupa”, queixa-se o austríaco, que é “assustador” ponderar os interesses econômicos por trás dessas tecnologias.