Durante anos, rara vez eu vi a nenhum de meus pais. Meu pai tinha temas em Nova Orleans, e minha mãe, após se formar, começou a abrir caminho por si mesma, em Nova York. No que me dizia respeito, esta não era uma situação desagradável. Era feliz onde eu me achava. Tinha muitos parentes gentis comigo, tias e tios e primos e, essencialmente, “a uma” prima neste instante mais velho, com os cabelos grisalhos, uma mulher ligeiramente tullida chamada Sook. Miss Sook Faulk. Tinha outros amigos, todavia ela era, de afastado, minha melhor amiga. Até que aprendi a ler por mim mesmo, Sook me leu diversos contos, e parecia haver uma quantidade de neve pela maioria deles. Deslumbrantes flocos de sonho deslizando pelo ar.
Era alguma coisa com que sonhava; alguma coisa mágico e misterioso que queria acompanhar e sentir e tocar. É claro que nem ao menos Sook nem sequer eu nunca o tínhamos feito; possivelmente, Não imagino como pôde refletir que eu veria neve em Nova Orleans, por causa de Nova Orleans é ainda mais quente. Mas o que mais oferece.
- (ISBN quatro – 08 – 848336 – 7 Primeira edição publicada em trinta de abril de 1995)
- Que foi o mais complexo na hora de enfrentar o instante de botar em cena a obra
- D. Cheryshev (Rússia) dois golos
- dia dezoito de março de 2009 | 19:Vinte e cinco
- Conclusão 4: por isso, o Monstro do Espaguete Voador existe
- Mas como conseguem caças a presa
Tentava infundirme valentia para empreender a viagem. Deram-Me um terno novo. Me pendurado na lapela um cartão com o meu nome e o meu endereço. Isso, por se perdia. O caso é que ia fazer a viagem sozinho.
No ônibus. No término, todos pensaram que estaria a salvo com o meu cartão. Todos, mas eu. Ele estava com pavor; raiva. Furioso com o meu pai, este extravagante, que me forçava a sair de minha casa e a participar de Sook para o Natal. Tratava-Se de uma viagem de mais de setecentos quilômetros, pouco mais ou menos. Minha primeira parada foi no Mobile. Lá, mudei de ônibus, e após horas e horas por terras pantanosas ao longo da costa até regressar a uma cidade barulhenta, com bondes tintineantes e muita gente perigosa, com pinta estrangeira. Era Nova Orleans. E, de repente, ao descer do ônibus, um homem e me envolveu com seus braços e me exprimió a respiração; ria e chorava; um homem alto e bem parecido, rindo e chorando.
Disse: – Você Não conhece-me? Você não conhece teu pai? Eu tinha emudecido. Não citou uma só palavra até que, ao encerramento, no tempo em que estávamos neste instante em um táxi, perguntei: – mas Não muito distante. -Não, a moradia não. A neve. – O que neve?
Acreditava que haveria um monte de neve. Olhou-Me com estranheza, porém acabou por rir. Nunca tiver nevado em Nova Orleans. Ao menos que eu saiba. Mas escuta: você ouve este trovão? De certeza que vai chover. NÃO imagino o que é o que mais me assustou, se o trovão, os raios fulminantes que o seguiam, ou meu pai.
Naquela noite, ao deitar-me, ainda estava chovendo. Recité minhas orações e eu rezei pra estar logo de volta em casa com Sook. Não sabia como ia poder dormirme, sem que ela me doar o beijo de boa noite. O direito é que não conseguia dormirme, de forma que me pus a imaginar no que ia me trazer o Papai Noel. Queria uma faca com cabo de madrepérola. E um vasto quebra-cabeça.
Um chapéu de cowboy com um laço de rodeio. Um rifle BB para matar pardais. Também queria uma caixa de lápis. E, mais do que qualquer outra coisa, uma rádio, todavia sabia que era impensável: não sabia da existência nem a dez pessoas que tivessem rádio.
se Lembrar que era a época da Depressão, e no Profundo Sul eram poucas as casas que tinham rádio ou refrigerador. Meu pai tinha as duas coisas. Primeiro, não havia nada de que se orgulhar. Eu era um real cara-de-campo.